Variações ou a canção contínua por fim aqui
Aclamado pela crítica, “Variações, de António” tem esgotado salas em todo o País
Antes como agora, é impossível ficar indiferente a Variações. O irreverente e inesquecível cantor barbeiro, cuja música continua a cativar, é agora ressuscitado no palco do Teatro Baltazar Dias, no Funchal, pela pena e encenação de Vicente Alves do Ó.
Depois da estreia, a 24 de junho, no Teatro São Luiz, em Lisboa, e de ter passado pelo Auditório do Casino do Estoril, pela Tenda do Chapitô, também em Lisboa, e ainda pelo Centro de Artes de Ovar e pelo Cine Teatro Garrett, na Póvoa do Varzim, “Variações, de António” chega agora à capital madeirense para uma temporada de cinco espectáculos.
Entre os dias 9 e 12 de fevereiro, durante pouco mais de uma hora, o público terá oportunidade de conhecer o homem por detrás do artista que imortalizou temas como “Canção do Engate”, “Muda de vida”, “É p’ra amanhã” ou “O corpo é que paga”. Partindo de um momento marcante na vida de Variações, o dia em que teve de enfrentar uma Aula Magna esgotada, que aguardava o concerto da diva do fado, Amália Rodrigues. Cabia a António assegurar a difícil tarefa de assegurar a primeira parte. É, pois, este o mote do espectáculo que, através de confissões, desabafos e interrogações, vai revelando, ao âmago, o génio da música portuguesa que fez da vida uma canção intransitiva.
Sérgio Praia é o ator que veste a(s) pele(s) de Variações, numa interpretação que tem merecido o elogio uníssono da crítica e arrebatado o público. “Variações, de António” estará em cena de 8 a 10 de fevereiro, às 21 horas, e nos dias 11 e 12, às 19 horas.
Os bilhetes encontram-se à venda no local e custam 12 euros.
