Há 1.500 poemas inéditos de José António Gonçalves

Dez anos após a morte de José António Gonçalves há ainda 1.500 poemas inéditos deste que foi e será sempre um dos maiores poetas madeirenses. A revelação foi feita por um dos filhos, mais precisamente pela filha Natacha Gonçalves, durante a homenagem realizada na tarde e noite de ontem no teatro Municipal Baltazar Dias, no Funchal.

Esta iniciativa, organizada pelos seus filhos , com a colaboração da Câmara Municipal do Funchal, visou evocar o poeta e lembrar a importância da vida e obra deste autor num reconhecimento e apreço por todo o seu trabalho em prol da cultura e da literatura madeirense.

“Foi um homem que colocou a Cultura e a Literatura no dia a dia dos madeirenses, o que é uma grande obra”, disse a vice-presidente da autarquia, Idalina Perestrelo, acrescentando que “Pôr a Cultura na ordem do dia é algo muito valioso”, até porque as Artes não são, muitas vezes, a prioridade do quotidiano da sociedade.

E revelou que a Câmara do Funchal vai apoiar a edição de um novo livro póstumo de José António Gonçalves, intitulado “Cânticos, Anjos e Labirintos”. De resto, a cerimónia no Teatro teve momentos musicais e declamação de poemas, assim como projeção de vídeo, tudo para “eternizar a memória desta grande figura da cultura regional”.

Diário de Noticias da Madeira – 20-11-2015