Cultura e Turismo Acessível
Termina com uma apresentação de “Bichos”, coreografia criada por Rui Lopes Graça a partir do livro de contos de Miguel Torga para o grupo Dançando com a Diferença, o I Encontro Cultura e Turismo Acessível, esta sexta-feira. Antes, hoje e amanhã ao longo do dia, há uma série de painéis com convidados com quem será aprofundado o tema da acessibilidade e a ligação à programação cultural, neste primeiro debate aprofundado sobre o tema promovido pela Câmara Municipal do Funchal (CMF). A iniciativa realiza-se no Teatro Baltazar Dias e é de participação livre.
Um grupo de convidados vai contribuir para uma abordagem alargada sobre o tema. Os trabalhos começam com depoimentos na primeira pessoa de artistas que trabalham diariamente com limitações e de outro que não tendo barreiras de necessidades especiais encontram barreiras a outros níveis. A Acessibilidade nos espaços culturais, a transmissão da mensagem e as novas tecnologias, as minorias, a igualdade e a democratização cultural, o património e o acesso a este, a mobilidade e o turismo acessível são outros pontos de partida para conversas com os especialistas, reunidos no Funchal.
A abertura do I Encontro Cultura e Turismo Acessível é às 9h30 de hoje, depois da recepção aos participantes, prevista para as 9 horas. Paulo Cafôfo, presidente da CMF será ladeado do Observatório de Turismo da Universidade da Madeira (UMa), e por Paulo Miguel Rodrigues, presidente da Faculdade de Artes e Humanidades também da UMa na sessão de abertura.
Os trabalhos decorrem ao longo de dois dias, hoje até às 17h30, amanhã até ao final da tarde. A apresentação de Bichos está marcada para as 19 horas, logo depois da sessão de encerramento prevista para as 18h30, com Raquel Brazão, chefe do Departamento de Economia e Cultura da CMF.
Na lista de convidados estão artistas, arquitectos, gestores, investigadores, políticos e técnicos de diferentes áreas que se tocam no tema central do encontro, criado para “debater as oportunidades e os desafios das instituições, empresas e associações no que concerne à inclusão e à participação cultural de todos os cidadãos, abordando o potencial turístico das cidades acessíveis”. A organização procurou proporcionar aos participantes “um espaço de criação de sinergias e dinâmicas entre diversas áreas e sectores relacionados com Cultura e Turismo Acessível, através da apresentação de casos de sucesso, bem como da problematização e contextualização do tema”.
O programa completo pode ser consultado em baixo.
