A Região conta neste momento com cerca de 300 Assistentes Sociais, distribuídos sobretudo pelas áreas da Segurança Social, saúde, habitação e autarquias. Um número que a Secretária da Inclusão e Assuntos Sociais, Rubina Leal, considera “insuficiente”, dado que “trabalhar com pessoas requer uma disponibilidade externa, intrínseca e extrínseca, uma constante actualização na forma de intervir e as problemáticas são  muitas e estão espalhadas por todos os serviços”.

Na abertura no II Congresso de Assistentes Sociais da Macaronésia, que decorreu ontem no Teatro Baltazar Dias, a secretária sublinhou que é importante haver estes espaços de reflexão, onde os profissionais podem observar também aquilo é feito noutros locais, nomeadamente nos Açores e em Cabo Verde, porque “mais do que intervir é preciso conhecer e é necessário haver profissionais qualificados”.

(…)Dada a limitação financeira para combater estes problemas, Rubina Leal revelou que apresentou um Orçamento da Segurança Social de 186 milhões de euros e aguarda agora que essa proposta seja aprovada no Governo Central.

Neste Congresso, Pedro Fonseca, presidente da Madeira da Associação dos Profissionais de Serviço Social, entidade organizadora, afirmou que o Serviço Social vive neste momento “um período de inquietude ” e referiu que esta Associação “gostaria de ver novamente o curso de Serviço Social da Universidade da Madeira.

Pedro Fonseca disse ainda que em 2017 irão realizar-se às 5ª Jornadas de Serviço Social.

Diário de Noticias, 15 de Março de 2016.