Em Outubro 2019, o nosso colega e gestor cultural Rui Matoso assinava um artigo de opiniĆ£o no jornal PĆŗblico intitulado “A insustentĆ”vel leveza do municipalismo cultural” (disponĆvel para consulta no nosso website). Nesse artigo, que foi bastante discutido nas redes sociais, Rui Matoso citava Sophia de Mello Breyner (āNĆ£o queremos opressĆ£o cultural. TambĆ©m nĆ£o queremos dirigismo cultural. A polĆtica, sempre que quer dirigir a cultura, engana-se. Pois o dirigismo Ć© uma forma de anticultura e toda a anticultura Ć© reacionĆ”ria.ā ā Assembleia Constituinte de 1975-1976) e questionava: āĆ a uma cĆ¢mara que cabe a funĆ§Ć£o de promover, por exemplo, um Festival Transcultural? Ou, pelo contrĆ”rio, a sua funĆ§Ć£o deve ser a de gerar polĆticas, ferramentas e condiƧƵes de produĆ§Ć£o para que os actores sociais, designadamente minorias, construam um projecto participado e sustentado?ā. Pensamos que vale a pena debatermos a reflexĆ£o do Rui de viva voz. Este serĆ” o primeiro debate de 2020.
FUNCHAL, Teatro Municipal Baltazar Dias
ParticipaĆ§Ć£o: Isabel Gouveia, Curadora do Solar do Ribeirinho ā NĆŗcleo MuseolĆ³gico de Machico; JosĆ© AntĆ³nio Barros, Teatro; JosĆ© LuĆs Fernandes, Contigo Teatro; Madalena Nunes, Vereadora da Cultura e EducaĆ§Ć£o do MunicĆpio do Funchal;
ModeraĆ§Ć£o: Emanuel Gaspar, Casa da Cultura de Santa Cruz
Entrada Livre